sexta-feira, 19 de junho de 2020

A METÁFORA DO CONFINAMENTO




A METÁFORA DO CONFINAMENTO

O isolamento social tem sido uma experiência bastante enriquecedora para quem compreende os meandros da transição planetária.  A necessidade de recolher-se nos convidou à introspecção tão necessária nestes tempos de crise que afeta vários setores da sociedade.

Esse descanso foi providencial porque saímos um pouco do ritmo desenfreado do consumismo e da árdua rotina de trabalho e voltamos nossa atenção para a família, para o cuidado pessoal e para o autoconhecimento. Infelizmente não podemos generalizar que esse momento tenha sido compreendido dessa forma pela maioria das pessoas.

A grande massa não soube aproveitar esse momento sabático de forma saudável porque estava envolvida na crença do medo. E o que poderia ser uma oportunidade para alavancar o progresso pessoal acabou se tornando um pesadelo.  

O isolamento é uma prática a ser incentivada de vez em quando porque precisamos silenciar nossos sentidos físicos e nosso ego. Só despertamos quando voltamos nosso olhar para o interior. É no silêncio da mente que ouvimos os sons provenientes de dimensões elevadas.

A natureza deu esse recado, mas nem todos compreenderam que é no silêncio que a alma se expande porque, de fato, a consciência não está confinada em lugar nenhum. Não está presa em um corpo, ela se projeta através de um corpo. E nesse estado de expansão proporcionado pelo silêncio ela se expande além desta dimensão e vai beber nas fontes perenes do conhecimento universal.

É no silêncio que acessamos nossa natureza multdimensional e trocamos informações com outros Eus espalhados pelo universo.  

A quarentena foi um presente para a humanidade uma vez que neste período fortalecemos a egrégora de uma grande mudança. Talvez levemos algum tempo para colhermos os frutos dessa parada estratégica, mas daqui a algumas décadas sentiremos orgulho de termos vivido este momento histórico que se tornará um marco em nossa expansão consciencial.

Patxy

Nenhum comentário: