A METÁFORA DO CONFINAMENTO
O isolamento social tem sido uma
experiência bastante enriquecedora para quem compreende os meandros da
transição planetária. A necessidade de
recolher-se nos convidou à introspecção tão necessária nestes tempos de crise
que afeta vários setores da sociedade.
Esse descanso foi providencial
porque saímos um pouco do ritmo desenfreado do consumismo e da árdua rotina de
trabalho e voltamos nossa atenção para a família, para o cuidado pessoal e para
o autoconhecimento. Infelizmente não podemos generalizar que esse momento tenha
sido compreendido dessa forma pela maioria das pessoas.
A grande massa não soube
aproveitar esse momento sabático de forma saudável porque estava envolvida na crença
do medo. E o que poderia ser uma oportunidade para alavancar o progresso
pessoal acabou se tornando um pesadelo.
O isolamento é uma prática a ser
incentivada de vez em quando porque precisamos silenciar nossos sentidos
físicos e nosso ego. Só despertamos quando voltamos nosso olhar para o
interior. É no silêncio da mente que ouvimos os sons provenientes de dimensões
elevadas.
A natureza deu esse recado, mas
nem todos compreenderam que é no silêncio que a alma se expande porque, de
fato, a consciência não está confinada em lugar nenhum. Não está presa em um
corpo, ela se projeta através de um corpo. E nesse estado de expansão
proporcionado pelo silêncio ela se expande além desta dimensão e vai beber nas
fontes perenes do conhecimento universal.
É no silêncio que acessamos nossa
natureza multdimensional e trocamos informações com outros Eus espalhados pelo
universo.
A quarentena foi um presente para
a humanidade uma vez que neste período fortalecemos a egrégora de uma grande mudança.
Talvez levemos algum tempo para colhermos os frutos dessa parada estratégica,
mas daqui a algumas décadas sentiremos orgulho de termos vivido este momento
histórico que se tornará um marco em nossa expansão consciencial.
Patxy
Nenhum comentário:
Postar um comentário