quinta-feira, 18 de junho de 2020

A METÁFORA DAS MÁSCARAS


“Quem é você, realmente, por trás da fachada que apresenta ao mundo?”

(Cartas de Cristo)

Esta é a pergunta que vale um milhão de dólares: quem somos nós? 

Por que será que é tão difícil despir nossa própria alma diante de nós mesmos? Quem dera que uma máscara de pano fosse a única barreira entre nós e nós mesmos. Estas máscaras de pano representam o arquétipo da persona que carregamos conosco desde o nascimento.

Essa persona vem carregada de crenças que ocultam nossa verdadeira face. Ela nos sufoca porque escondem nossa verdadeira natureza livre e criativa. Ela é o véu que tenta separar o inseparável: nós e a Fonte.

Nesta era de expansão e ascensão ela está se tornando um assessório obsoleto porque estamos transcendendo esses véus, essas máscaras, essas personas, esses limites que cerceiam nosso sorriso, nossa expressão e nossa liberdade de sermos quem somos 

E ao nos despirmos destas máscaras percebemos que sempre estivemos ali.  

Buscávamos a nós mesmos em diferentes lugares com diferentes pessoas, ritos, paradigmas, doutrinas e nunca nos encontrávamos porque as respostas nunca estiveram lá fora, mas essa mordaça que construímos no decorrer da vida nos impedia de ver o óbvio.

Essa bendita pandemia e suas metáforas nos comunicam que a vida é muito melhor sem amarras. Tivemos que perder nossa liberdade para aprendermos a valorizá-la.

Quando tudo isso passar, que possamos não somente jogar as máscaras de pano no lixo, mas principalmente as personas que nos impedem de ver nossa verdadeira imagem. E ao nos olharmos no espelho da vida possamos dar o devido valor a essa diversidade de contornos e contrastes entre luz e sombra que marcam nossa genuína essência.

Namastê

Patxy


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