“Quem é você, realmente, por trás da fachada que apresenta
ao mundo?”
(Cartas de Cristo)
Esta é a pergunta que vale um
milhão de dólares: quem somos nós?
Por que será que é tão difícil
despir nossa própria alma diante de nós mesmos? Quem dera que uma máscara de
pano fosse a única barreira entre nós e nós mesmos. Estas máscaras de pano
representam o arquétipo da persona que carregamos conosco desde o nascimento.
Essa persona vem carregada de
crenças que ocultam nossa verdadeira face. Ela nos sufoca porque escondem nossa
verdadeira natureza livre e criativa. Ela é o véu que tenta separar o
inseparável: nós e a Fonte.
Nesta era de expansão e ascensão
ela está se tornando um assessório obsoleto porque estamos transcendendo esses
véus, essas máscaras, essas personas, esses limites que cerceiam nosso sorriso, nossa expressão e nossa liberdade de sermos quem somos
E ao nos despirmos destas
máscaras percebemos que sempre estivemos ali.
Buscávamos a nós mesmos em
diferentes lugares com diferentes pessoas, ritos, paradigmas, doutrinas e nunca
nos encontrávamos porque as respostas nunca estiveram lá fora, mas essa mordaça
que construímos no decorrer da vida nos impedia de ver o óbvio.
Essa bendita pandemia e suas
metáforas nos comunicam que a vida é muito melhor sem amarras. Tivemos que
perder nossa liberdade para aprendermos a valorizá-la.
Quando tudo isso passar, que
possamos não somente jogar as máscaras de pano no lixo, mas principalmente as
personas que nos impedem de ver nossa verdadeira imagem. E ao nos olharmos no
espelho da vida possamos dar o devido valor a essa diversidade de contornos e
contrastes entre luz e sombra que marcam nossa genuína essência.
Namastê
Patxy
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